sexta-feira, 28 de julho de 2017

GRCESM NOVA GERAÇÃO DO ESTÁCIO DE SÁ (RIO DE JANEIRO/RJ)

Sinopse enredo 2018

“Zeca da Cuíca, Sublimes Lembranças de um Mestre em Acordes no Compasso da Emoção, a Nova Geração É Seu Palco na Passarela de Ilusões”


Proposta do enredo:
Prestar uma homenagem a este ilustre músico nascido em Macuco interior do Rio de Janeiro, criado no Morro de São Carlos onde desde criança já demonstrava habilidade com seu instrumento que o consagrou e o colocou no patamar de grande estrela da musica popular brasileira.

Breve histórico:
Uma história de amor à música, ao samba que até hoje o acompanha e revigora - combustível essencial para sua existência. Um dom, uma arte. Arte cantada, versada sob um som inconfundível de sua cuíca em uma forma única de se apresentar. Desde cedo morador do São Carlos, já mostrava intimidade com a música. Nascido no interior, na cidade de Macuco, criado na capital do Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente na comunidade do Morro de São Carlos, no Estácio. José de Oliveira ou Zeca da cuíca, como é artisticamente conhecido fez de sua cuíca objeto de paixão, de cada som fluía em seu sangue o dom unicamente agraciado a ele e com isso uma maneira única de extrair sons que encantava os ouvidos mais apurados.
Sua forma irreverente de se apresentar o diferenciava dos demais. Zeca fundia seu som com os demais instrumentos que no meio de todos só ouvia o som de sua cuíca, companheira inseparável podendo assim executar uma harmonia única, destacando-se dos demais.
Vindo de Macuco, desembarcando no bairro do Estácio reduto do samba que o acolhe. Incentivado pelo seu Nestor que lhe dá o instrumento e também este apelido que alias lhe deixava irado, mas que logo o faria conhecido no meio sambistico. Zeca é levado à bateria do Salgueiro sua escola de gratidão, onde se destaca pela sua forma diferenciada de tocar. Como morador do Estácio, o Berço do Samba, viu sua escola de coração crescer. Da fusão surge a Unidos de São Carlos que se torna sua paixão.
No samba Zeca começa a escrever sua história na música popular brasileira. Uma vida inteira dedicada à cultura e a música, devoção com que preserva suas raízes imutavelmente fincadas na sua comunidade e lhe conferem tamanha distinção. Juntos com amigos funda o grupo Os Modernos do Samba logo conhecido Os Originais do Samba do nosso saudoso Mussum amigo que Zeca passava longas noites em animados bate papos entre goles e tragadas. Dessas parcerias compôs a musica “Quando morrer me enterre na lapinha” com Elis Regina, grande sucesso e que o torna conhecido juntamente com o grupo.
Foram muitos os shows e festivais dentre eles o da TV Record de musica juntamente com, Paulo Cesar Pinheiro e Batem Power, a bienal do samba sendo vencedores com o grupo onde, Zeca ganhava destaque com sua forma única de tocar.
Logo é chamado para acompanhar grandes artistas como, Martinho da Vila no qual o acompanhou por mais de 15 anos, Badem Power, Oscar de Castro Neves, Zimbo Trio, João Bosco, Luiz Melodia, Dominguinhos do Estácio, Elza soares, Clementina de Jesus, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Almir Guineto, Alcione, Café, Paulinho da Viola, Wagner Tiso, Elis Regina, Herivelto Martins, Jamelão, Cauby Peixoto, Mariza Monte, Orquestra Sinfônica de Curitiba e Hermeto Pascoal, dentre outros e os grandes mestres Candeia, Cartola, Ismael Silva. Uma constelação de que Zeca pôde conviver e vivenciar um dos melhores períodos da MPB. Foram inúmeras as viagens pelo Brasil e exterior onde o nosso homenageado pode mostrar toda sua arte e talento conquistando fama e admiração, mas nunca abdicando de suas origens. No carnaval foram inúmeros os prêmios, sendo o mais importante o estandarte de ouro de 1982 como destaque masculino dentre outros. Diplomas, medalhas honra ao mérito por serviços prestados a cultura brasileira.
Casado pai de quatro filhos, quatorze netos e três bisnetos, Zeca da cuíca hoje aposentado da Comlurb onde foi garoto propaganda, teve uma infância simples com seus amigos como Joel xangô, Zacarias, Djalma das Mercês e Titico Boca Mole. Acostumado a ver o revés da vida em sua comunidade, lugar onde mora até hoje com seus familiares a maioria componentes da Estácio de Sá
Enxergando com os olhos do coração, Zeca da cuíca leva a vida de uma forma alegre e extrovertida. Nos auge dos seus 80 anos, ainda toca seu instrumento com toda maestria nas rodas de sambas da vida juntamente com seus grandes amigos. Muito respeitado pela sua história de vida. Boêmio, sambista, artista, ser humano, iluminado com o dom de tocar hoje é homenageado pela escola de samba mirim Nova geração do Estácio, que o saúda e presta essa homenagem ao grande artista de múltiplos talentos. Um grande exemplo de vitalidade e determinação e que hoje templo do samba o recebera com honras e méritos fazendo jus ao grande mestre que és! Parabéns Zeca da Cuíca. Receba nossos carinhos e o calor dos aplausos da passarela do samba. Você merece isso e muito mais! Venha Zeca! A nova geração é o seu palco!

Divisão do enredo
Primeiro setor: Na infância o dom nato para a música. De Macuco para o berço do samba. O artista e seu instrumento. Simbiose perfeita para o sucesso. Neste setor abordaremos a chegada de Zeca a cidade do Rio de Janeiro, no berço do samba onde tem o seu primeiro contato com o samba.
Segundo setor: do Rio de Janeiro para o mundo. Uma vida de sucesso, boêmia, arte versada ao som da cuíca. A consagração. Neste setor será mostrada a trajetória do artista nos viés da MPB onde Zeca tem o seu talento reconhecido por renomados artistas que o convida para fazer parte do seu cash artístico elevando cada vez mais seu talento e o consagrando através de sua forma diferenciada. O respeito e o reconhecimento público de seu talento. A homenagem do povo do samba a esse grande homem e sua arte.

Oziene Furttado

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